Ao bem da verdade, muitas dessas instituições estão, vamos dizer assim, no limbo. Terão dificuldade de voltar a conveniar com o Poder Público, terão o CNPJ inscritos na Divida Ativa da União, terão que devolver recursos com juros e correção e os CPFs dos Diretores e dos técnicos responsáveis pela parte jurídica, contábil que assinaram os documentos, responderão solidariamente pelo uso indevido do dinheiro público.
A Pesquisa Doação Brasil 2020, coordenada pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, e realizada pela Ipsos, contou também com a participação de profissionais e ativistas da Cultura de Doação no Brasil. Mais abrangente estudo sobre os hábitos de doação dos indivíduos no Brasil, foi feito pela primeira vez em 2015 e a expectativa é que seja repetido a cada cinco anos, para acompanhar a evolução da cultura de doação no País.
Essa documentação que apresentará ao possível financiador, vamos dizer assim, “o cartão de visita” de quem é sua instituição, o que ela já fez, como ela fez, com qual recurso, em qual período de tempo e os resultados oriundos dessas atividades, objetivando convencer o financiador porque é importante indicar recursos para seu projeto ou para sua instituição.
A partir do dia (14/07), as organizações da sociedade civil (OSCs) podem apresentar projetos para serem financiados com recursos do Fundo dos Direitos do Idoso entre 2021 e 2023. As inscrições seguem até 13 de agosto, por e-mail ou pelos Correios. O chamamento público foi aberto pelo Conselho de Direitos do Idoso do Distrito Federal (CDI-DF), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e responsável pela gestão do fundo.